O tempo muda, e suas estações
Tudo que um dia foi novo, fica velho
Tudo que nasce um dia morre
E tudo que levanta, também cai
E tudo que levanta, também cai
Escrevo com meu lápis desgastado e roído
Pela ansiedade e pelas palavras compridas
Pelas conversas em minha consciência que o grafite não entende
Nem tudo acaba... Algumas coisas só desgastam
A força que tem um caráter velho
O poder de um governo ditador
E a qualidade de um vinho bem guardado
As vezes o desgaste nos traz sabor...
Quero olhar com olhos diferentes
Quero descobrir o sabor desse vinho
A gente cai mais nunca permanece
As feridas também tem uma lição de vida
Este ano quero fazer tantas coisas
Uma delas é rir um pouco mais
As lágrimas que derramei foram amargas
Mas as que vierem, tenho que aprender acatar.
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