quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ignorância



Eu tentei sorrir quando queria chorar
eu tentei esquecer as marcas, a dor
eu tentei esquecer sua ignorancia
eu tento esquecer o hoje

Mais não se preocupe
eu choro baixinho, ninguém me ver
sou como uma criança que aceita o troco errado
não sou dona de mim

prefiro ignorar e fingir que nada acontece
afinal me preocupar ? porque?
Não sou eu que deveria
ou seja, eu não deveria

nas tempestades mais loucas
é que surgem as formas mais lindas de salvamento
por isso eu dormi no barco
por isso demorei a despertar

deixe pra lá, isso foi história
a única coisa que me atinge agora sou eu mesma
estou neutra as vozes sangrentas
meus ouvidos cansados

Vou correr para a luz
vou mergulhar no chocolate, vou viver!
meu medo crio medo de mim
porque a fé nasceu

Até logo, volto daqui alguns segundos de anos
e se voltar me ignore
não me faça fantoche de novo
se eu voltar me ignore...



Luanna Figueredo




Amigos


Poderia sempre nos pegar rindo e pulando
ajudando e cantando
afinal de conta somos amigos
nossas conversas duram a pedra que areia

Não me esqueço, e nem tento
afinal nos alimenta, nos faz voar
nos faz felizes, nos faz sonhar
não se preocupe com nada, tenho band-aid na bolsa

se precisar é só chamar
sabe aquele dia que rimos até chorar ?
Ha que boba eu, foi hoje pela manhã
com você o tempo muda, o tempo esquece

Não tenho medo de falar dos meus medos
você me fez superar eles, me fez sentir novamente o que é
viver e ser feliz
Meu irmão você é a peça que me faltava ...



Luanna Figueredo



Homenagem a Eliseu Rocha 
Um amigo das poucas horas, 
das poucas que preciso.