terça-feira, 25 de outubro de 2011

de frente ao interrogante




Não é pra entender Poxa
são coisas da vida
que fazem e se desfazem
é normal a derrota

Não, eu não vou procurar o porque de tudo
isso cansa, isso desgasta
e também porque minha curiosidade é medrosa
tem seus limites ao tempo

vou somente ver o que eu alcanço
correr não
nem procurar
vou relaxar

o porque nunca tem sentido lógico
e nem emocional
o porque é uma palavra besta que só traz equações (...)
vamos ao pra quê

Me sentiria melhor ao ver o resultado
de renunciar, de decisões
porque enquanto estão sendo feitas
me trazem impaciência



Luanna Figueredo




Love me





O tempo não esperou a morte
e assim ela revoltou-se a eles;
a aqueles que amou, amei amaram
sempre quis entender isso

O preço do sorriso
de uma angustia pequena que tiro a alma
de sua inclinação
e de sua habitação

os dedos que tocaram
e ainda tocam vidas
por amor
dentro do tempo perdido

as balas que não se perderam ao entar em magoas
ao entrar nos peitos buracos negros
não se perderam, mas
se acharam

e felizes foram os que sobreviveram
a esta terrível guerra 
de sol e chuva, 
de raciocínio e imaginação.



Luanna Figueredo