Para andar na areia
é preciso tirar os sapatos
é preciso de despojar do homem, de um sistema
de uma correria
Pra ouvir a voz de Deus é necessário
desacelerar
deixar nua a alma, deixar ela correr aos ventos
fechar os olhos sentir as areias, e se calar
sinta o calor das areias, como são pequenas
mais juntas, causa um infinito
Sinta o cheiro da esperança de andar por elas
que nos levam as águas
Pode doer, pode queimar
podemos cansar, mais com meu espírito em Deus
nada é impossível, por causa das areias que se torna difícil
um deserto, mais sem elas, seria um nada
Vamos estamos quase chegando
não vamos parar agora, olhe para tráz, não chegamos até aqui para desistir
mais sim para ver e nadar nos rios que sempre brotaram de uma
esperança sem fim
... No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.
A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho permanecia sobre os meus ramos;
A minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.
... No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.
A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho permanecia sobre os meus ramos;
A minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.
Jó 29: 18-20
Luanna Figueredo