terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Leitura



A vida de um poeta é ler tudo
Não livros e nem revistas
Mas sim a vida no todo
E também a vida dos outros

Claro que não quis dizer que um poeta é fuxiqueiro
Mas podemos usar a desculpa que é apenas uma arte
Ou que enxergamos aquilo que ninguém vê e blá blá blá
Bom, voltando ao contexto

Lemos com facilidade as coisas, mas é quase que sem querer
No final do dia buscamos compreender tudo
Curiosidade é uma companheira de cafe da tarde
E nossa inimiga do leito e olhos teimosos

É engraçado dizer tudo isto pois acabo de ler uma moça distraída na calçada
Parece pensar sobre a vida e como ela esta ali
Somos tão incompreensíveis mas dizemos que temos o controle
Chegamos na linha de chegada e a satisfação dura segundos até a irmã dela insatisfação chegar.

É mais fácil lermos as pessoas do que nós mesmos, o ego agradece
Poeta não se lê tão facilmente, somente descrevemos com mais facilidade
A questão é que somos uma infinita busca ou ponto de interrogação
E tudo tão confuso e engraçado que as vezes é melhor lermos uma revista.



Luanna Figueredo




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