sexta-feira, 20 de junho de 2014

Psico


É de se cansar agradar ou ao menos tentar...
Você se forma, modela e transforma para se encaixar
Você se pinta, estica e duplica para ser vista.
Não precisa e nunca precisou disso tudo. Ser você mesma e o suficiente.
Me questiono se valeu a pena considerar opiniões diversas se elas mesmas não tiveram fundamento de ajuda, talvez foi só fontes salgadas.
Geração que machuca e que não tem dó de falar o que aparece aos olhos...
Geração que estala os dedos ao te ver batendo as palmas, altruísmo café com leite.
Não da para se explicar de tudo que você faz, ninguém vai entender, nem mesmo se você disser que não foi culpa sua, que não foi escolha sua. Isso não passa de um problema seu.
Segurar minhas próprias mãos e cantar o que me vier a cabeça, é isso que eu vou fazer.
Virar a chave e dirigir sem rumo, passar pelos amigos sorrindo e rir dos amores perdidos. Crescer nunca foi um desafio e seriedade não está guardada a sete chaves, são sentimentos o qual toda mulher sabe a hora de liberar, se você não se encaixa não questione, se você não ouve a música não me impeça, eu vejo o mundo colorido cheio de otimismo, se você se incomoda com tantos pássaros feche a sua janela e se feche de mim, não crie psicanálises de mim mesma, eu só preciso de um olhar sincero, palavras sem medo e coração verdadeiro, aliás todos precisam, o que eu não gostar de ouvir, o que eu não concordar eu vou analisar, vou por nós pensamentos da meia noite e ver em qual caixinha guardar... No presente ou no futuro...

sábado, 7 de junho de 2014

Paralela

Pintei na sua vida a cor que faltava,
Olhei e vi um tom emburrado de incertezas
Meu pincel desceu, e foi descendo até chegar no primário
Aquelas cores que trazem mais vida, e chamam mais atenção... Conhece ?
Está uma pintura muito bonita, no fundo esfumacei uma amarelo sol
Para dar mais brilho nos seus olhos, e de sombreado laranja cenoura para dar tom de alegria
Só faltava um pouco de retoque, nossa vida precisa de acabamento.

Toquei na sua vida aquela nota sustenido, que elevou a sinfonia planta e medonha que tocava
Coloquei uns arranjos de dedilhados em quintas e nonas, nada demais, só um charme
E depois para o refrão, deixei um solo de escalas agudas e um tanto relaxantes,
Não foi nada demais, juro pra você que já me retiro...

Mudei na sua vida, algumas linhas que estavam tortas e sem finalidade alguma,
Estava uma bagunça, confesso
Parecia que alguém precisava chegar na urgência da sua diferença, aguçado seu viver aliás
Não foi nada demais, só troquei algumas cores e coloquei mais vibrações, energias que faltava.
Uma luz precisou ser trocada, e aquele chão precisou ser limpo...
Prometo que já me retiro, desculpe se incomodei, eu não resisti

A verdade, que quando se importa, você se coloca, no mesmo presente e acaba cuidando do que não é seu sem querer, uma linha paralela ...

Noites

Não, eu não resisto, eu preciso escrever
Me encontro em noites perversas, aquelas que eu me divido em pensamentos
Dormi com idéias nunca me fizeram bem, as vezes somente nuvens de lembranças
Mas a verdade que de manhã tudo se renova e fica mais bonito
E o dia vai perdendo sua beleza, e seu brilho, não são as pessoas...
Queria ter o poder de fazer algumas escolhas, de poder e ter o controle dos meus sentidos
Que são um tanto aguçados demais pro meu gosto, me fazem frágil
Eu sei bem, eu conheço bem minhas linhas, meus passos que fogem das regras
Meus questionamentos que me fazem um tanto ingênua sobre a humanidade, eu entendo tudo.
Eu me enxergo, eu consigo ver a cor da minha alma, cor de púrpura... Nada demais aliás.
Sim, eu me conheço o bastante para entrar em vielas e fugir da realidade, ou pensar que fujo.
Eu sempre fui assim, e gosto que saibam que sou louca, louca o bastante para fazer dos normais
Como eu...
Na minha mente tem muita música, tem muita fantasia,
já ouvi que sou pequena, que preciso aprender a refletir nas escolhas,
A verdade que sou um pouco poeta, e inocente e quem pensa que meus passos são espontâneos.
Eu sei bem aonde piso, as areias que fazem meus dedos afundarem, os meus pés ficarem nada firmes.
Essa menina que você vê, essa risonha e toda ingenuidade, não e somente uma aparência de 20 anos.
É um espelho de quem eu gostaria de ser mais, por circunstâncias e pressões não posso voltar a escola, e nem a estudar o trabalho das formigas resumindo numa folha de almaço, a gente cresce e começa a ficar cego, ficar como rochas e cheio de teorias e conceitos fúteis de quem você mesmo é.
Agradar foi um dia meu forte, mas com a força do pensamento de quem eu posso ser, agradando a mim mesma, elo de quem eu gosto de ser sem prejudicar minha auto estima... Faz disso tudo mais um desabafo que ninguém entende, e nem aqueles que tocam as notas que fazem disso uma música.
Não precisa entender, eu só preciso dormir..,

terça-feira, 3 de junho de 2014

Linguajar

Eu também canso
Mas prefiro me fechar
Para não magoar, ou ser magoada
Eu também choro
Mas prefiro acreditar, que são momentos
(...) E que tudo muda...

Eu prefiro me ferir,
Do que ferir quem um dia me abraçou
Minha fraqueza me entregou
Sou um poço de águas mornas
(...) confesso escorregando...

Eu prefiro acrescentar o açúcar que a vida me faz faltar
Momentos de desgosto e de amargo
Que preferiria nunca sentir o sabor
Eu prefiro confiar, mesmo que doa
Ou que me faça duvidar...
(...) uma garotinha impugnada

Eu prefiro continuar assim
Ouvindo somente palavras
E acreditando nas promessas, quem sabe um dia eu cresça.
Quem sabe um dia eu amadureça
E continue e assim feliz...

(...) na retaguarda 

Coisa nenhuma

Eu devo ter construído um castelo, um mundo mágico que eu quis acreditar que existia,
foi uma expectativa muito boa, da até pra ouvir o barulhos da madeira antiga feita pelos burgueses na década de bolinhas... Fazer o que se me sinto segura assim ?
Eu escrevo para dormir melhor, porque as idéias me deixam inquieta e insegura, é como se eu precisasse desabafar a alguém, que não precisa ser necessariamente uma pessoa, aliás as pessoas as vezes não tem tempo nem a paciência para ouvir tanto. Sou um saco de histórias, uma carência infernal, e uma sonhadora, mas difícil encontrar alguém com esse saco todo para me agüentar, nem eu mesmo sequer me agüento as vezes, por isso escrevo... Sou uma poeta um tanto sensata pensando nos ângulos que me cercam de razões e incertezas.
Só estou tentando explicar que nem tudo para mim faz sentido, e escrevendo eu tento me assegurar que tudo está bem e minha mente vai poder descansar. Fazer o que se o Amor mexe com as idéias, mexe com os sentidos e um pouco com sua humanidade. Sonhar é preciso, mas pisando no chão, alcançar conquistas e melhor com um bom amigo, e ouvir música é melhor sozinha. Esse e meu ponto de vista, não uma vírgula, é um ponto mesmo, aquele que da fim a uma conexão de palavras submersas em sentido nenhum, que é meu caso, ou pode ser aquele que da fim a uma frase... Que não precisa necessariamente de um ponto, ou talvez nem precisa terminar, vamos deixar rolar...