terça-feira, 20 de março de 2012

A Resposta

Pergunta de Deus:
-Você quer um AMOR PASSAGEIRO OU ETERNO?
Sua resposta:
-ETERNO SENHOR.
Resposta de Deus:
-Então deixe as coisas passageiras...

By: Luanna Figueiredo Roque

domingo, 18 de março de 2012

Fez um caminho




Fez Um Caminho


Pelo vermelho de Sua tunica
A cada prego, a cada martelar 
Pelas feridas que aflingiram o Senhor
 Eu posso ouvir o Seu clamor
Pai, eu desejo que eles sejam em Mim 

Para que vejam Tua glória
 Minha vergonha não se encontra mais em mim
 Para liberdade, me libertou
Fez um caminho pra mim 

Por onde eu não poderia ir 
Fez um caminho pra mim 
Por onde eu não poderia ir
Pelo vermelho de Sua tunica 

A cada prego, a cada martelar 
Pelas feridas que aflingiram o Senhor
 Eu posso ouvir o Seu clamorDizendo...
Pai, eu desejo que eles sejam em Mim

 Para que vejam Tua glória 
E dizemosMinha vergonha não se encontra mais em mim
 Para liberdade, me libertou
Fez um caminho pra mim 

Por onde eu não poderia irFez um caminho pra mim
 Por onde eu não poderia ir
Eu sou TeuTu és meu

 E seremos juntos, pra sempre


**

quinta-feira, 15 de março de 2012

AMOR




Ele me mostrou o caminho
o caminho que leva a solidão
Mas Deus me mandou levantar
e não olhar pro chão

Vi você quando me levantei

vi quão perfeito é o que Deus fez
Não vou desistir
nem que tenha que deixar de sorrir

Me magoaram na vida

e destruíram meu coração

Mas em você eu vi Deus

Deus agindo com perfeição


Todos erramos?

É claro que sim

mas foi Deus quem me guiou a ti e ti guiou a mim

para que na graça prossigamos enfim


Vivemos para Deus sempre na moral

Para que dEle seja a

Glória do final


Fernando Henrique Paiva Berbel


** 

FÉ E PAZ



O tempo não esta no meu controle
Nem das mãos dançantes
E das vozes alheias
Ele esta correndo as tartarugas e vencendo os grandes átomos

Foi sem querer, foi acontecendo
Aos olhos do saber
Foi aproximando o inesperado
Desenhos escrevendo, Escrevendo os desenhos

Foi neste tempo de aflição
Que ele envia uma mão
E no sol de cada dia aquele cheiro
Me ilumina

Os brilhos, as areias não contam
Os risos, os ares não revelam
Batidas, nem ao menos as borboletas
Sabem o que esta acontecendo

Saber voar não é o segredo
Saber confiar, esperando o inesperado
Isso é saber voar, isso é sonhar
É crescer a cada dia.



Luanna Figueredo


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terça-feira, 13 de março de 2012

As partes de uma vida

 


Novidades surgem e nos assustam
monstros vem e nos assombram
temor temos de nossas próprias sombras

Lutemos pela fé

e permaneçamos de pé
lutemos com Deus
E sejamos alguns dos Teus.

Não desistamos da vida

Não lutemos pelo mal
renasçamos com Jesus
e vejamos a glória dEle no final.

Ele nos cerca de amor
e de nós retira toda dor
Ele nos mostra o amor
e retira de nós todo torpor.

Ele volta em breve, e quer nos levar
Para onde Israel um dia sonhou chegar
a maldição nos atingiu
Mas é o Seu amor que nos redimiu



Fernando Henrique Paiva Berbel


#

A Vista




Olhei-te
Segui-te,
Me aproximei, e curti
Foi em questão de areias que foi
Que caíram os restos

O ponteiro que correu atrás dos pés
Atrás de todos, atrás daquele
Sonho foi no sonho que grudou
Que eu senti o grude

Na intensidade de escolher
Se não souber o que sabia
Se aparecer na noite de repente
E esperar
 
Os cabelos eu soltei
Fui livre, fui boneca
Cresci os triângulos
Que nos levam ao alto



Seus sons me seguem, os grandes passos
De futuro, de novo, de imediato
Quando acordei, vi as marcas de amor
Na minha estante deixei o anseio



Luanna Figueredo

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Testes



Nada melhor a pensar
Ninguém entende o que se passa o que é...
Ou será que sim,
Juntamente com as andorinhas eu voei

As palavras escorregaram das minhas mãos
E com ela meus pensamentos
Aqueles que me levam a loucura
De um futuro

O que será que se passa?
Coração você ainda bate?
Ha como o anseio é grande
E como as nuvens passam...

O tempo foi um amigo, se segredos e histórias
Hoje ele é meu braço, meu cabelo, meus olhos
O brilho dos lábios, e as unhas comidas
São tudo que eu menos imaginei

As arvores me disseram
Que através do vento, descubro o tempo
Aquele que me aperta pra cá e pra lá
Que me faz uma grande pequena mulher.




Luanna Figueredo


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Os Três Mal-Amados



O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.


O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.


O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.


Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.


O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.


O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.


O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.


O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.


O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.


O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
 




¨¨